PM vai usar "GPS" para monitorar roubos nas marginais Tietê e Pinheiros

Novo batalhão de trânsito atuará em 54 pontos que registram maior incidência de crimes

Mônica Ribeiro e Ribeiro, do R7

Nilton Fukuda/AE

A nova unidade da Polícia Militar tem 160 agentes e fará o policiamento nos 43 km das marginais Tietê e Pinheiros

Os policiais militares da inaugurada 3ª Companhia do 2º BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito) vão usar um dispositivo chamado AVL (na sigla em inglês, Localizador Automático de Viaturas) no reforço do policiamento das marginais Tietê e Pinheiros. O equipamento funciona como um GPS que e fica acoplado à farda dos policiais que utilizam motos.

O equipamento serve para repassar informações ao Copom (Comando de Operações da Polícia Militar). Desse modo, o comando pode acionar a viatura mais próxima e enviar reforços. O novo pelotão, que começou a funcionar nesta quinta-feira (21), foi apresentado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em evento realizado no Parque Vila Lobos, zona oeste da capital paulista, nesta manhã.

 - A ajuda na fluidez no tráfego ajuda na segurança dos 43 km total das marginais. O país passa por aqui, ou de passagem para outros Estados ou para o Porto de Santos.


Os policiais atuarão em 54 pontos que registram maior incidência de crimes nas marginais. De acordo com o coronel da PM Álvaro Camilo, também haverá uma fiscalização intensificada em 15 pontos principais, como as pontes Cidade Jardim e Jaguaré, onde os AVL serão utilizados.

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O batalhão, que tem sede na rua Azurita, no Canindé, na zona norte de São Paulo, contará com 48 motocicletas, 160 policiais, dez viaturas, quatro guinchos e policiamento aéreo pela manhã e pela tarde.


De acordo com o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, a marginal Pinheiros é a que concentra o maior número de delitos a motoristas. Os principais tipos de crimes realizados são furtos, roubos e crimes contra o patrimônio, além dos chamados crimes contra a vida. O índice de crimes não foi divulgado.


Redes sociais
A PM também vai disponibilizar uma página no microblog Twitter e também na rede social Facebook para que a população possa obter informações sobre acidentes e problemas de trânsito, como buracos nas vias.


O coronel Álvaro Camilo afirma que essas informações ficarão centralizadas na companhia especial das marginais, mas serão repassadas ao Copom.

 - É uma forma de polícia comunitária virtual. O cidadão poderá encaminhar torpedo, SMS, e colaborar com a corporação.